terça-feira, 11 de agosto de 2009

Educação

Durante muito tempo, a formação do profissional de LE centrou – se na postura de conhecimento baseado numa perspectiva técnica e racional, do qual o corpo docente trabalhava com a cultura estrangeira, seus costumes e apenas a língua como referencia, não existindo uma reflexão, em relação a cultura dos mesmos (alunos), ou seja, o professor se baseava em “arquivos prontos”. Neste sentido, e limitando – se a uma compacta idéia das transformações do aprender e das reconfigurações do conhecimento ensejadas por novos olhares à cultura e à linguagem, vendo neles uma das maneiras para mudar, e até mesmo, transformar o sistema educacional, centrado na em idéias prontas.
Assim, percebe – se à necessidade de uma mudança no pensamento que tange os significados já construídos, e as gramaticalizações já realizadas, dos atos culturais internalizados e compartilhados nas relações do espaço educacional.
Diante da ampla variedade de metodologias de ensino de LE, e até mesmo, de acordo com suas preferências, necessidades dos educandos e restrições da instituição escolar, os professores de LE são aparados por aspectos teóricos, responsáveis pelo domínio do conteúdo, numa perspectiva cultural e cientifica direcionada pelo estabelecimento de parâmetros na escolha de tais metodologias no processo de ensino – aprendizagem.
Ao se dialogar com as idéias apresentadas, faz – se necessária a discussão acerca da importância da aproximação da cultura, pensando de forma metodológica, ou seja, da mediação para aproximar o aluno ao saber cultural, possibilitando a este reconhecer a sua própria identidade cultural e entender melhor a língua em estudo.
Além disso, ressaltar a importância de uma educação intercultural, especialmente nas aulas de LE; discutir as vantagens e desvantagens de se usar uma metodologia de ensino voltada para realidade (cultural) do aluno; trazer um aparato teórico que visa mostrar as possibilidades de trabalhar cultura na sala de aula.

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